quinta-feira, 17 de maio de 2012

O Gecoc, a 17ª Vara e uma Câmara encarcerada


Ricardo Mota





A investigação do Gecoc em Rio Largo, com o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, começou em 2010. Então, um entrave interno –  conflito de competência  – fez com a apuração do que estava acontecendo na prefeitura da cidade, com participação direta da Câmara de Vereadores, passasse a andar a passos de tartaruga.
Em março último, conforme publicou este blog, a 17ª Vara Criminal da Capital determinou a retomada das investigações, o que coincidiu com o retorno do promotor Alfredo Gaspar de Mendonça à coordenação do Gecoc.
O trabalho ganhou um novo ritmo e os resultados começam a aparecer.
A prisão dos vereadores – oito, por enquanto – é apenas uma parte do trabalho. Vem mais por aí, envolvendo, inclusive, gente com o famigerado foro privilegiado.
Para os promotores responsáveis pela investigação há sinais claros de irregularidades as mais escabrosas, o que ficou demonstrado na série de reportagens apresentadas pela TV Pajuçara.
Os seis vereadores presos hoje vão ficar abrigados no Cadeião; as duas vereadoras vão para o Santa Luzia.
A lamentar: como sofre a população de Rio Largo! Todos os seus últimos governantes enfrentaram problemas com a polícia e com a Justiça.

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