quinta-feira, 21 de junho de 2012

Juiz marca audiência de instrução de caminhoneiro do caso Giovanna Tenório

O juiz da 8ª Vara Criminal da Capital, Maurício Brêda, marcou a audiência de instrução e julgamento do caminhoneiro Luiz Bernardino, acusado de envolvimento no assassinato da universitária Giovanna Tenório, em junho do ano passado, para 03 de julho. A decisão foi publicada, nesta quinta-feira (21), no Diário da Justiça Eletrônico.

O magistrado determinou que, além de Luiz Alberto Bernardino da Silva, as testemunhas do Ministério Público e da defesa também sejam intimadas. Já as que não moram em cidades do interior do Estado deverão ser ouvidas por meio de carta precatória. Uma das testemunhas do caso é Josival Bernardino da Silva.

O caminhoneiro está preso desde 25 de abril. A investigação policial apontou que o celular da estudante Giovanna Tenório estava com Luiz Bernardino, após o crime. O Ministério Público Estadual denunciou Luiz Bernardino por quatro crimes: duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e furto.

O corpo da universitária foi encontrado no dia 06 de junho, em um canavial da Fazenda Urucum, na zona rural de Rio Largo. O laudo do Instituto Médico Legal comprovou que Giovanna Tenório foi morta por estrangulamento.

A audiência está marcada para ter início às 7h30.


Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=316095&e=31

Toninho Lins entra com recurso para recuperar prefeitura de Rio Largo

Ex-prefeito volta ao município; correligionários fazem carreata




Após ganhar liberdade depois de 28 dias de reclusão na Academia de Polícia de Militar de Alagoas, o ex-prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, que foi afastado do cargo após responder por denúncias de corrupção à frente da Prefeitura Municipal, vai recorrer na Justiça para recuperar o cargo.


A informação é do assessor jurídico de Toninho Lins, o advogado José Fragoso, que expôs em entrevista à Gazetaweb que impetrou com um pedido de liminar na Justiça para que o mandato de prefeito seja retomado por Toninho Lins.

“Este pedido já foi solicitado e estamos só no aguardo da decisão da Justiça que vai apreciar a acusação de improbidade administrativa e definir quem deve assumir o cargo”, disse Fragoso.

Enquanto a equipe jurídica do ex-prefeito Toninho Lins se mobiliza para tentar recuperar o mandato de prefeito, correligionários e eleitores comemoram a liberdade de Toninho Lins. Na tarde desta quinta-feira (21) uma carreata percorreu diversos bairros de Rio Largo fazendo buzinaço e comemorando o retorno do ex-prefeito ao município.

Liberdade

Toninho Lins ganhou liberdade na manhã desta quinta-feira (21) às 10h30 após medida do desembargador Otávio Leão Praxedes.

Na decisão, o desembargador reconhece a existência de indícios de que Toninho cometeu crime em Rio Largo e ressalta que no momento em que a prisão foi decretada, havia conveniência e oportunidade. No entanto, Praxedes afirma que o gestor prestou todas as informações requisitadas pelo Ministério Público de Contas e pelo Ministéiro Público Estadual, entendendo que o gestor já poderia responder às acusações em liberdade.

Segundo o desembargador, as provas já foram colhidas e a liberdade de Toninho Lins não afetará a ordem pública, pois não há mais propensão à prática delitiva, além do que o acusado é primário, tendo bons antecedentes.


Fonte:http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=316110&e=14

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Alagoas terá ‘plano conjunto’ com o governo federal

CONTRA O CRIME. Governador Teotonio Vilela Filho pressiona Ministério da Justiça por ajuda
 
Por: FELIPE FARIAS - REPÓRTER
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e secretários, entre os quais o de Defesa Social, Dário Cesar Cavalcante, encerraram ontem a visita a Brasília (DF). Segundo material de divulgação distribuído pelo governo do Estado, a viagem “garantiu apoio incondicional do governo federal” para as ações de combate ao crime em Alagoas.

A viagem ocorreu três dias depois da morte do médico José Alfredo Vasco Tenório, que desencadeou mobilização nas redes sociais e culminou na que está sendo considerada a maior manifestação popular de Maceió. O secretário Dário Cesar garante que a viagem se tratava da continuidade do projeto que começou a ser elaborado há um ano, em seminário que trouxe o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para Maceió.

Durante os encontros em Brasília, a delegação alagoana se encontrou três vezes com o ministro.

“Finalizamos detalhes e formatamos o plano de ação conjunta com o governo federal, definindo medidas a curto, médio e longo prazo. Alagoas cumpriu o compromisso firmado há um ano com o governo federal e agora chegou o momento de implantar as ações efetivas para o combate à criminalidade e violência no Estado”, declarou o governador, conforme material distribuído pela agência oficial de notícias.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

“Caminhada da Paz” mobiliza sociedade


A Orla de Maceió foi local de passagem para várias pessoas nesta noite de terça-feira (29). Unidas por uma causa comum e munidas com faixas, cartazes e objetos sonoros, essas pessoas pediram o fim da violência em Maceió e em todo o estado de Alagoas. A mobilização teve início às 19h, com concentração no corredor Vera Arruda, no bairro do Stella Maris – onde ocorreu o assassinato do médico José Alfredo Vasco –, e seguiu em direção à Orla, até o hotel Enseada, na Pajuçara. 

Os familiares e amigos de Alfredo Vasco, assassinado no último sábado (26), estavam vestindo camisas personalizadas e em clima de comoção. Para André Palmeira, filho do médico, a insatisfação e a revolta são grandes. Ele agradeceu o apoio da imprensa e pediu vigilância, para que a morte de seu pai não caia no esquecimento e não fique impune. “Quero pedir à imprensa que fique vigilante, para que a morte de meu pai não seja esquecida”, desabafou André.

A caminhada originalmente foi organizada pelo presidente da Associação de Ciclismo de Alagoas, Carlos Alberto Sampaio de Araújo, juntamente com familiares de Alfredo Vasco. Eles queriam um ato pacífico para protestar pela falta de segurança pública no estado. A mobilização para o ato repercutiu de forma ampla nas redes sociais, como Facebook e Twitter, e contou com a presença de moradores de bairros próximos ao local do assassinato do médico otorrinolaringologista. A morte de Alfredo Vasco foi o ápice da insatisfação da população para com a violência, segundo o depoimento de vários cidadãos.

Em clima de comoção e silêncio, várias pessoas caminharam junto dos familiares e amigos de Alfredo. Em determinado momento, André Palmeira pediu para que todos rezassem e pedissem por paz. “A gente só quer paz, só isso”, desabafou André. Ao longo da caminhada, pessoas que assistiam nas varandas de seus prédios estenderam lençóis brancos e incentivaram a iniciativa. Por várias vezes houve aplausos prolongados, sempre em clima de comoção. 

Para o Deputado Estadual Judson Cabral, presente na caminhada, a manifestação é justa e necessária. “Que ela venha motivar algo maior, e para que o governo preste contas à sociedade dos gastos com segurança pública”, afirmou Judson. Quem também esteve presente na Caminhada da Paz foi o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Galba Novaes. Ele acompanhou a manifestação em silêncio, levando solidariedade aos parentes do médico assassinado. 

Frases de efeito foram proferidas durante todo o ato pelo locutor Wellington Martins, que tomou a frente do ato utilizando um carro de som: “temos os piores índices de violência do país”; “o bandido pode ter uma arma de uso exclusivo do exército. Isso é um absurdo. Está na hora de dar um basta”. 

Daniel Novaes, amigo da família de Alfredo há cerca de 20 anos, o clima é de indignação. “Dr. Alfredo foi morto covardemente. Deixou três filhos, dois netos e vários amigos. Mas a população está dando a resposta”, desabafou Daniel. 

Os organizadores da caminhada ressaltaram que além da morte do médico, o ato também serve para lembrar as várias vítimas que sofreram nas últimas semanas com a violência. “Queremos lembrar o taxista que foi morto recentemente, do deficiente físico morto no Vergel do Lago, do gerente do banco seqüestrado e tantas outras vítimas da violência”, afirmou um dos organizadores. 

A família de Alfredo Vasco convidou toda a população para a Missa de Sétimo Dia, a ser realizada na igreja São Lucas, no bairro de Mangabeiras, e que terminará com uma caminhada até o corredor Vera Arruda, no exato local em que José Alfredo foi assassinado.

Em greve há 13 dias, professores da Ufal fazem assembleia


Em greve há 13 dias e em regime de assembleia permanente, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram, nesta quarta-feira (30), no auditório da reitoria, no Campuas A.C. Simões, em Maceió, com o objetivo de discutir os rumos da paralisação, analisar a conjuntura, criar um fundo de greve, encaminhar propostas e levar informações à população sobre os motivos da paralisação.

Construída durante reunião do comando local de greve ocorrida nessa terça-feira (29), na sede da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), a pauta da assembleia foi submetida à votação e aprovada por unanimidade. “Estamos cada vez mais superando contradições secundárias e chegando ao entendimento de que é na unidade que reside a nossa força”, disse o presidente da Adufal, professor Antônio Passos.

Conforme suas informações, a paralisação atinge os três campi da Ufal (Maceió, Arapiraca e Delmiro Gouveia) e os polos de Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Viçosa, fortalecendo-se em todo o país, com a adesão de novas instituições federais de ensino superior (Ifes).

“Agora já são 47 instituições federais, sendo 43 universidades", revelou o presidente da Adufal, considerando a adesão de profissionais de novas instituições 'uma demonstração inequívoca de que os docentes já não aguentam mais esperar e que seguirão na luta por uma nova carreira do magistério superior'. 

“A nossa principal reivindicação é a reestruturação da carreira, uma luta que se arrasta há décadas. E em agosto do ano passado, o governo firmou um acordo que não foi cumprido no prazo devido. Já no último dia 14, publicou a Medida Provisória (MP) 568, que cumpre apenas parte deste acordo, sem repor a inflação do último ano, além de mexer nos adicionais de insalubridade e periculosidade, causando prejuízos aos servidores”, explicou.

Proposta de carreira 

A proposta defendida pelos profissionais versa sobre a carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (orçamendo, no mês de março, em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimos relativos à titulação e ao regime de trabalho. Ainda de acordo com a Adufal, quanto à titulação, a carreira prevê adicional de 37% para o mestrado e de 75% para doutorado e livre-docência, por exemplo.

Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas universidades e institutos federais, além do atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, com base nas pautas elaboradas localmente.

À população 

Desde o início da paralisação, os docentes vêm distribuindo panfletos em que explicam à sociedade alagoana o motivo pelo qual estão em greve. Na assembleia desta quarta (30), eles vão discutir formas de se aproximar ainda mais da população. 

Entre as propostas sugeridas estão a realização de aulas em escolas, praças ou demais lugares públicos, além da entrega de panfletos no Calçadão do Comércio. Os professores também pretendem realizar uma audiência pública no parlamento estadual e promover apresentações culturais e artísticas.

Atividades nulas 

Já em sessão extraordinária realizada na última segunda-feira (28), o Conselho Universitário (Consuni) da Ufal, órgão superior da instituição, resolveu suspender as atividades acadêmicas durante o período da greve. Dos 41 conselheiros presentes, 40 foram a favor da suspensão e apenas um se absteve.

Todas as atividades acadêmicas realizadas após a deflagração da greve – dia 17 – serão consideradas nulas e, após o término da greve, será elaborado um novo calendário acadêmico.

“As atividades de caráter essencial, que não podem ser interrompidas, serão objeto de acompanhamento de comissão designada pelo órgão”, diz o documento assinado pelo presidente do Consuni, professor Eurico Lôbo.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=314392&e=9

Obra da Casal provoca mudança na Avenida Deputado José Lages


Uma obra da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) para conserto de uma rede coletora de esgoto na Avenida Deputado José Lages, na Ponta Verde, em Maceió, provocou mudanças no trânsito. O condutor que precisa transitar pela via já encontra certa dificuldade, no trecho onde a obra é realizada, a partir desta quarta-feira (30).

O trecho que sofreu mudanças fica nas proximidades do cruzamento da Avenida Deputado José Lages com a Rua Antônio Maciel. O desvio deve ser feito por aqueles que seguem do Conjunto Santo Eduardo em direção à praia.

Os motoristas devem desviar à direita, para a Travessa Antônio Maciel, contornar as Ruas Senador Rui Palmeira e Manoel Ribeiro da Rocha, encontrando novamente a Avenida Deputado José Lages e seguindo o fluxo normal. 

A obra teve início as 7h, estendendo-se até a sexta-feira (1º), com o tráfego retomando o trajeto original a partir do sábado (02).

A mudança conta com o apoio da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), com agentes a orientar os motoristas.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=314321&e=13

Cadeirantes criticam negligência de motoristas de ônibus


Um grupo de cadeirantes esteve, na manhã desta quarta-feira (30), no prédio-sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro de Maceió, para reunião com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Gilberto Irineu. Durante o encontro, eles denunciaram o tratamento inadequado ofertado aos deficientes por motoristas de ônibus, além falta de acessibilidade na região central da cidade.

Liderado por André Dionísio, também deficiente físico, o grupo reclama do modo desrespeitoso que os motoristas de ônibus tratarim os cadeirantes. “Muitos dizem que perderam a chave ou simplesmente se recusam a abrir o elevador da porta que nos dá acesso aos coletivos”, revelou. 

Esta prática, segundo Dionísio, vai de encontro ao que lhe foi informado pelo Ministério Público, em 2009, quando o grupo apresentou as mesmas reivindicações. “A promotoria disse que o correto é a chave ficar na máquina, encaixada à ignição do elevador. Se os motoristas a esquecem no terminal, perdem ou levam consigo, então eles estão irregulares”, afirmou o cadeirante.

Também consta entre as denúncias o tempo de espera em pontos de ônibus, poi,s os motoristas se recusam a parar quando veem que um deficiente é quem ‘dá sinal’. Outro problema, segundo eles, diz respeito à falta de acessibilidade nas ruas do centro de Maceió. 

Dionísio lembrou que a região, quando reestruturada, deveria ter recebido calçadas adaptadas, conforme promessa da Superintendência Municial de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), o que não ocorreu.

Pedro Pinto Fernandes, dono de uma banca de revista do centro, reconhece que a falta de acessibilidade é um problema a ser resolvido. De acordo com o jornaleiro, a SMCCU descumpre, já há 15 dias, o Código de Postura elaborado pela própria Prefeitura de Maceió. 

“Eles ordenaram que nós colocássemos todos os mostruários com revistas dentro da banca, para não atrapalharmos a passagem. No entanto, o Código de Postura exige que esses mostruários fiquem do lado de fora, para que decifientes possam enxergá-los”, ressaltou Fernandes.

Já o advogado Gilberto Irineu prometeu, durante a reunião, elaborar um termo de declaração com todas as denúncias protocoladas e que deverá ser encaminhado à promotora Marluce Falcão. Na segunda-feira (04), a promotora deverá se reunir com os cadeirantes, na sede Ministério Público Estadual, no bairro do Poço.

“O termo de declaração traz o cumprimento da lei N° 10.090/2000, que disciplina a promoção ou acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida ou portadora de deficiência”, ressaltou Irineu, afirmando ainda que a Prefeitura de Maceió está em débito com a população, devido ao descumprimento da referida lei.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=314400&e=13