De Alagoas, Km 58 faz história no festival
Na seara dos curtas-metragens, 18 produções de nove estados foram selecionadas para a competição deste 16º Cine PE. Km 58, de Rafhael Barbosa, fez história ao figurar como o primeiro filme alagoano admitido no certame. Concorrerá com títulos como Macaratu Atômico – Kaosnavial (PE), de Marcelo Pedroso e Afonso Oliveira, e Di Melo, O Imorrível (SP), de Alan Oliveira e Rubens Pássaro – unificada para efeito de premiação, ao todo a disputa conta com 13 ficções, três documentários e duas animações. Primeira ficção do jornalista e cineasta alagoano (o documentário Chimarrão, Rapadura e Outras Histórias foi seu trabalho de estreia), Km 58 faz de um acontecimento da vida real o ponto de partida de uma história narrada em recorte. Pontuado por uma tensão constante, o curta que não possui texto ou diálogos apresenta ao espectador um rapaz bem apessoado que, concluímos, parece ter dificuldade em lidar com o interesse por pessoas do mesmo sexo. “Participar de um festival como o Cine PE já é uma grande conquista”, diz Rafhael, ao falar da expectativa acerca de sua participação. Aos conterrâneos, resta ficar na torcida.
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